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Óleo de Imersão: como é utilizado?

O óleo de imersão é um recurso geralmente utilizado com a objetiva de maior aumento, sua função é atuar como uma interface entre a lâmina e a lente frontal da objetiva, melhorando a qualidade da imagem visualizada.

  1. Verifique a procedência e a validade seu óleo de imersão.
  2. O óleo de imersão só deve ser utilizado nas objetivas que possuem a especificação “Oil”.
  3. Para aplicar o óleo, posicione o revolver de objetivas na posição intermediária, entre a última objetiva utilizada e a objetiva “Oil”. Normalmente essas objetivas são de as de 40x e 100x.
  4. Aplique apenas uma pequena gota de óleo sobre a lâmina.
  5. Posicione a objetiva “Oil”.
  6. Ajuste o foco utilizando o micrométrico. Ajuste a melhor imagem utilizando o controle de iluminação e o diafragma.
  7. Não retorne para as objetivas anteriores, elas não estão preparadas para o uso do óleo.
  8. Após o uso do óleo, encoste suavemente um lenço macio de papel para absorver o excesso que ficou na ponta da objetiva. Não pressione o lenço contra a lente, nem esfregue, apenas aguarde um instante para que a absorção aconteça.

Atenção: Não utilize óleo em excesso, esta prática pode danificar as objetivas ou permitir infiltrações em outros componentes do microscópio. 

Manutenção de Microscópios

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Interpupilar e Dioptria: o que é e como utilizar?

Existem ajustes no microscópio que são personalizados para cada usuário, ou seja, precisam ser reajustados sempre que um usuário diferente esteja utilizando o equipamento. Esses ajustes são o Interpupilar e a Dioptria. Microscópios monoculares não possuem esses ajustes.

Imagem1Interpupilar: ajusta a distância entre as oculares para a mesma distância entre os olhos do usuário.

O ajuste deve ser realizado utilizando as duas mãos e enquanto se observa a amostra. Deve ser realizado de forma que a imagem visualizada por ambos os olhos seja apenas uma.

 

Imagem2Dioptria: tem o objetivo de ajustar a diferença de visão que o usuário possa ter entre os olhos.

Para ajustá-la devemos fechar o olho do lado que está o ajuste de dioptria e focalizar a amostra através do macrométrico e micrométrico do microscópio, feito isso, agora fechamos o olho que estava aberto e abrimos o outro, ajuste o foco novamente movimentando apenas o ajuste da dioptria.

 

 

 

 

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Como é feito o descarte dos materiais perfurocortantes?

De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os materiais perfurocortantes estão classificados no grupo E, composto por qualquer objeto ou instrumento que contenha cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar, por exemplo: agulhas, brocas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, micropipetas, espátulas e etc.

Os resíduos que compõem o grupo E, são considerados materiais de risco para a saúde, pois se penetrado na pele eles podem espalhar agentes patogênicos contidos no sangue, podendo transmitir doenças como hepatite B, hepatite C, HIV e outras inúmeras doenças. Os profissionais da área da saúde devem manusear estes materiais com extremo cuidado para não correr o risco de contaminação durante o manuseio. Por fim, após o uso é preciso que estes equipamentos sejam descartados da maneira correta. É importante manter a segurança durante todas as etapas, desde o uso no laboratório até que o material seja eliminado.

Descarte

A ANVISA orienta que os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente dos demais, logo após o uso. Para isso, é preciso inseri-los em um local seguro, resistente e que não corra o risco de ruptura e vazamento, além de obrigatoriamente estar identificado com o símbolo internacional de risco biológico, com o aviso de “perfurocortante” e os riscos adicionais, como químico ou radiológico.

O volume do recipiente deve ser compatível com a geração diária de resíduo. Vale lembrar que deve ser preenchido apenas 2/3 de sua capacidade ou então, quando o nível de preenchimento ficar a 5 cm de distância da borda do recipiente. É importante ressaltar que os materiais perfurocortantes jamais devem ser reutilizados e o descarte deve ser realizado sempre próximo a área de uso.

Caixa Coletora de Perfurocortante

As caixas coletoras de perfurocortantes devem proteger a população e o meio ambiente contra a contaminação. Por isso, devem ser resistentes, fornecendo proteção contra perfurações e vazamentos. As regras de fabricação devem ser seguidas de acordo com as normas da ABNT NBR 13853.

Características

  • Caixa externa e bandeja em papelão ondulado;
  • Cinta interna e fundo em papel rígido;
  • Saco plástico impermeável;
  • Alça dupla e lacre de segurança para garantir fechamento e transporte seguro da caixa.

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7 Dicas para finalizar o uso do microscópio

 

  1. Utilizando o macrométrico, abaixe totalmente a platina;
  2. Deixe selecionada a objetiva de menor ampliação;
  3. Reduza totalmente a intensidade da iluminação antes de desligá-la. Esta atitude ajuda a preservar a vida útil da lâmpada, deixando-a pronta para ser ligada posteriormente;
  4. Retorne o ajuste de dioptria para a posição intermediária, para que o próximo usuário possa ajustá-la adequadamente;
  5. Não esqueça de tirar a lâmina da platina;
  6. Aguarde o microscópio esfriar antes de cobrir com uma capa de tecido. Não utilize capas de plástico ou materiais que não permitam a passagem de ar;
  7. Retire o cabo de alimentação da tomada.

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Esterilização de produtos para laboratório: qual a importância?

Esterilizar os aparelhos de laboratório garante a qualidade e segurança nos resultados. Isso significa limpar e eliminar completamente todas as formas de micro-organismos presentes seja eles fungos, bactérias, vírus, protozoários e esporos.

Considera-se um artigo estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos contaminantes é menor do que 1:1.000.000. Existem diversos métodos para esterilizar os equipamentos de laboratório, o que vai determinar qual deles deve ser utilizado é o próprio produto.

Entre os métodos físicos podemos destacar: Calor seco (estufa); Calor úmido (Vapor sob pressão – autoclaves) e Radiação (Gama – Cobalto 60, Cobalto Ultravioleta). Já nos métodos químicos: Óxido de Etileno (ETO), Peróxido de Hidrogênio, Ácido Peracético, Formaldeído e Glutaraldeído.

Os mais utilizados são:

Autoclavagem (vapor)

Este é o método mais utilizado em materiais médico-hospitalares do tipo crítico. O processo consiste na esterilização por meio do calor da água fervente. Esse equipamento é uma câmara de pressão de isolamento em que o vapor é usado para elevar a temperatura, em torno de 121º C. Ou seja, o material contaminado deve estar em contato com água até que todos os microrganismos estejam mortos.

É importante lembrar que a Autoclavagem não deve ser utilizada em materiais sensíveis ao calor, pois pode danificá-lo.

Alguns produtos que podem ser autoclavados: Micropipetas Premium Black – totalmente autoclavável, Rack Autoclavável, Rack para Ponteira – Autoclavável.

Óxido de Etileno 

Os equipamentos que não podem ser autoclavados, por não suportar o calor excessivo, podem ser esterilizado por meio dessa técnica, que utiliza uma temperatura mais amena, entre 37 e 63ºC. Bastante utilizado pelas indústrias, como a alimentícia, agricultura e cosméticos, o óxido de etileno é um gás sem cor, que higieniza os materiais por meio de um processo denominado alquilação. Isso significa que o ETO substitui um átomo de hidrogênio do grupo do organismo por um grupo alquilo, esta ligação inibe a produção de proteínas específicas. Assim, o ETO penetra nas células microbianas e reage principalmente com os materiais nucleares, provocando danos ao DNA, o que resulta na incapacidade da célula para metabolizar e se reproduzir normalmente levando a morte do microrganismo.

Este procedimento apresenta algumas desvantagens como tempo consideravelmente longo para esterilização, custo operacional elevado e possíveis riscos para os pacientes e profissionais.

Alguns produtos que podem ser estéreis por Óxido de Etileno: Tubo de Ensaio, Microplaca de Microtitulação, Espalhadores.

Radiação Gama

Este método é extremamente eficaz, devido a sua capacidade de penetração no produto. É possível que a radiação passe através da embalagem, deixando o conteúdo estéril até que seja aberto.

É conhecido como uma alternativa de processo a frio, os fótons de alta energia são emitidos de uma fonte de isótopos produzindo ionização ao longo do produto. Essas perturbações resultam em danos ao DNA, provocando a morte celular e inibindo a reprodução do microrganismo.

Geralmente usado para tecidos destinados a transplantes, drogas e outros, a técnica perde para o óxido de etileno devido ao alto custo.

Alguns produtos estéreis por Radiação Gama: Tubos Criogênicos, Filtros para Seringa, Placa de Petri para Cultivo de Células

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