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7 Dicas para finalizar o uso do microscópio

10 Fatos sobre a História do Microscópio

Manutenção de Microscópios

  • Os primeiros microscópios eram conhecidos como “lábios de pulga” porque eram usados para estudar pequenos insetos.
  • Uma dupla pai-filho, Zacharias e Han Jansen, criou o primeiro microscópio composto na década de 1590.
  • Anton van Leeuwenhoek criou lentes poderosas que poderiam ver bactérias remanescentes em uma gota de água.
  • Robert Hooke descobriu as células estudando a estrutura do favo de mel de uma rolha ao microscópio.
  • Marcello Marpighi, conhecido como o pai da anatomia microscópica, encontrou papilas gustativas e glóbulos vermelhos.
  • Robert Koch usou um microscópio composto para descobrir bacilos de tuberculose e cólera.
  • O engenheiro alemão Carl Zeiss revolucionou a qualidade das lentes no século XIX.
  • O menor objeto observado através de um microscópio de luz era de 500 nanômetros de comprimento.
  • Em 2008, a TEAM 0.5 estreou. É o microscópio eletrônico de transmissão mais poderoso do mundo e é capaz de produzir imagens de dez bilionésimos de metro.
  • Os pesquisadores usaram microscópios em 2013 para demonstrar como a vida poderia ter começado.

 

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Como conectar uma câmera ao microscópio?

São inúmeras as possibilidades de combinações de câmeras e microscópios. Mas, para escolher corretamente quais utilizar em conjunto, é preciso levar em consideração alguns pontos importantes, entre eles:

Analise o fabricante e o modelo de seu microscópio

É importante lembrar que cada fabricante utiliza uma posição focal diferente, ou seja, ponto em que os dados da imagem serão coletados no sensor CCD da câmera. Se o seu microscópio for moderno, é possível identificar o modelo por meio de um número presente no próprio equipamento, próximo ao número de série. Caso não encontre, o fabricante responsável pelo seu aparelho deve ser capaz de identificar o modelo por meio da descrição ou de uma fotografia.

Analise o fabricante da câmera e o modelo utilizado

Este é um ponto importante, pois determina o tipo de rosca ou encaixe que o adaptador de câmera deve ter.

Analise qual porta do microscópio será usada

É importante que você determine a porta que será usada para encaixe do adaptador da câmera. As vezes não é possível conectar a câmera em uma porta dedicada, também chamada de tubo trinocular ou divisor de feixe.

Analise se a ampliação é necessária

O sensor (CCD) da câmera terá um certo específico e exigirá a ampliação necessária, dentro do adaptador, realizada por uma lente chamada de retransmissão. Para realizar a ampliação de maneira correta, o campo de visão deve ser igual ao tamanho decimal do CCD em polegadas. Por exemplo, um CCD de 2/3” (0,67”) exige um adaptador de câmera com ampliação de 0,7x. O fabricante deverá sempre fornecer o tamanho do CCD.

Uma ampliação menor fornecerá um campo de visão menor e, normalmente, imagens com um brilho maior em exposições menores.

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Como medir o pH?

 

O potencial hidrogênico que indica acidez, neutralidade ou alcalinidade, é representado pelo símbolo “pH”. A medição do pH é aplicada em diversas áreas, desde pesquisas até o controle de qualidade de diversos segmentos.

O que determina o pH é a concentração de íons de Hidrogênio (H+), quanto mais, menor o pH de uma substância. A medição é realizada em uma escala de 0 a 14. O pH entre 0 e 6, é considerado ácido, acima de 7 é chamado de alcalino e o pH de 7 é neutro, ou seja nem ácido nem alcalino. Para realizar esse procedimento é utilizado o pHmetro, um equipamento composto basicamente por um eletrodo conectado a um potenciômetro, que converte o valor potencial medido pelo elétrodo em unidades de pH.

O pHmetro de bolso também é uma ótima opção para utilização em campo ou laboratórios. O modelo compacto e de fácil manuseio, possui indicador digital, eletrodo que pode ser estendido por até 8 cm e faixa de medição de 0,00 a 14,00. Já o pHmetro de bancada realiza a medição dos valores de pH e potencial (mV) de soluções com facilidade e precisão, tendo como diferencial uma tela ampla em LCD, fácil calibração e operação, acompanha braço de suporte para eletrodo, além de oferecer bastante precisão e reprodutibilidade nos resultados.

Eletrodos de pH

O material do elétrodo pode ser vidro ou plástico, utilizado junto ao pHmetro para realizar as medições. Entre suas características estão:

  • Junção selada ou recarregável.
  • Referência interna de prata e cloreto de prata.
  • Conector BNC.

Tira universal de pH

É possível medir o pH utilizando um medidor universal, chamados de tiras de pH ou indicadores ácido-base. É indicado para verificações pontuais e rápidas, quando apenas o conhecimento aproximado é necessário.

As tiras possuem reagentes químicos que quando colocados em contato com a amostra é possível identificar o pH da solução por meio de diferentes tons e cores no papel, dependendo do nível de acidez ou alcalinidade que o material contêm.

Características

  • Composta por cinco indicadores ácido-base e faixas de diferentes cores para maior precisão.
  • Faixa de medição: 0 – 14
  • Medição prática e com resultado em 1 segundo.
  • Parte superior em plástico evitando a contaminação cruzada entre usuário amostra.

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A importância da biossegurança em análises laboratoriais

A biossegurança é baseada em medidas de proteção contra os riscos de contaminação nos laboratórios, durante a realização de testes, investigações médicas ou científicas de patógenos e manipulação de produtos potencialmente contaminados. Além da preocupação com os profissionais e pacientes, os cuidados estendem-se também ao meio ambiente.

Ainda que haja diversos meios de prevenir problemas, regulamentações e avanços tecnológicos, o número de acidentes ainda é considerável. O principal motivo é o erro de manipulação dos próprios profissionais. Por isso, o treinamento e as orientações são pontos importantes e devem ser repassados constantemente, além disso, a estrutura e higienização devem ser levadas em consideração.  Um dos exemplos mais comuns são os acidentes com materiais perfurocortantes, que acontecem, geralmente, durante o uso ou descarte de agulhas e objetos similares.

Alguns procedimentos e cuidados devem ser realizados periodicamente em um laboratório para que não haja problemas de contaminação. Entre eles podemos destacar:

  • Cuidado ao manusear objetos cortantes e contaminados.
  • É importante lembrar que a contaminação pode acontecer por qualquer uma das quatro vias principais: inalação, inoculação, ingestão e contato com mucosas.
  • Atente-se a produção de aerossóis que podem ser inalados ou produzir gotículas, sendo transmitidos para as membranas mucosas ou ingerido devido ao contato indireto.
  • Descarte os perfurocortantes em recipiente adequado.
  • Utilizar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) como máscaras, luvas e jaleco;
  • Identificar corretamente todos os materiais, principalmente os de risco biológico;
  • Conhecer os procedimentos, assim como os equipamentos.

A cultura de biossegurança deve ser estabelecida em todos os laboratórios de maneira clara e integrada a conscientização dos profissionais, para que desta forma diminuía os riscos a saúde e ao meio ambiente.

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Cuidados com a visão ao utilizar o microscópio

 

A fadiga ocular, também conhecida como vista cansada, pode ser um problema para quem faz uso constante de microscópio. Entre os principais sintomas estão dor de cabeça, dor nos olhos, vermelhidão, visão embaçada ou dupla, aumento da sensibilidade a luz e olhos extremamente secos ou lacrimejantes. Em pessoas que possuem problemas de visão, seja para perto, longe ou astigmatismo esses sintomas podem aparecer com mais frequência.

Para iniciar a análise de uma determinada amostra é preciso ajustar a distância interpupilar das oculares do microscópio. Ao chegar ao ponto exato você vai enxergar apenas um círculo ao invés de dois. É importante que os dois olhos sejam utilizados durante o procedimento.

Para aqueles que possuem problemas grave de visão e utilizam óculos, devem permanecer com eles durante o uso do microscópio. Para ajustar o ponto focal das oculares para a observação com óculos, os fabricantes oferecem oculares especializadas. Já aqueles que utilizam lentes com grau simples, podem usar o microscópio sem elas, mas para isso é preciso realizar o ajuste da dioptria da ocular. Nos casos de usuários que usuário utilizam lentes que refratam a luz de forma diferente na horizontal e vertical é imprescindível o uso dos óculos, pois isso não pode ser compensado pelo ajuste de dioptria.

Em todos os casos é importante respeitar a distância do foco, para isso mova a cabeça, lentamente, para trás e para frente das oculares, assim será mais fácil encontrar a postura ideal que irá possibilitar a focalização completa do objeto analisado.

Alguns fatores contribuem para o alívio dos olhos durante a análise e ajudam a reduzir o estresse relacionado a fadiga em longos períodos de observação, entre eles, podemos destacar: imagens devidamente ajustadas; alinhamento correto da lâmpada do microscópio e seu caminho óptico para otimizar a qualidade da imagem, independentemente se ela é observada através das oculares ou por meio de um monitor de computador; os aparelhos mais modernos apresentam campo de visão expandido através do uso de oculares com diafragmas de campo maior; juntamente com as objetivas com valores mais elevados de abertura numérica, melhor correção da aberração, e distâncias de trabalho mais longos, as imagens produzidas mostram uma quantidade enorme de detalhe do espécime, o que contribui para que o profissional não precise procurar pequenos particularidades nas amostras.

Seguindo as dicas acima, a fadiga ocular pode ser minimizada durante a utilização do equipamento.  A boa notícia é que futuramente os modelos de microscópio poderão eliminar completamente as oculares, substituindo-as por sensores de captura de imagem e monitores.

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