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Fatos e curiosidades sobre a historia do microscópio

Quem criou?

O primeiro microscópio composto foi desenvolvido na década de 1590, por pai e filho. Hans Janssen, fabricante de lentes, e seu filho Zacharias Jansen, desenvolveram o equipamento utilizando com um tubo e duas lentes, uma em cada extremidade.

Óculos de pulga

Os primeiros microscópios ampliavam a visão apenas entre 6 e 10 vezes e eram utilizados principalmente para observar insetos minúsculos. Uma das curiosidades é que durante as análises o inseto mais comum eram as pulgas, por isso os primeiros aparelhos ficaram conhecidos como “óculos de pulgas”.

Melhoria do microscópio

Antonie van Leeuwenhoek, comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios, ficou conhecido por suas contribuições para melhoria do aparelho. O cientista criou lentes poderosas que permitiam visualizar bactérias em uma gota de água.

Descoberta das células

Células são as menores unidades funcionais e estruturais dos organismos vivos. A descoberta foi feita pelo biólogo Robert Hooke que ao observar cortes de cortiça (material de origem vegetal utilizado para fazer rolhas) verificou a presença de compartimentos e os chamou de “células”.

Pai da anatomia microscópica

Marcello Marpighi,  médico, anatomista e biólogo italiano, considerado o pai da anatomia microscópica, encontrou as papilas gustativas e os glóbulos vermelhos do sangue com o uso do aparelho.

Início da microbiologia e dos estudos de doenças transmissíveis

Robert Koch foi um dos fundadores da microbiologia e dos estudos relacionados à epidemiologia das doenças transmissíveis. Descobriu o bacilo da tuberculose por meio de um microscópio composto.

Avanços

Foi no século XIX que o engenheiro alemão Carl Zeiss revolucionou a qualidade das lentes. Sua empresa foi fundada em 1846.

Menor objeto já analisado

500 nanômetros de comprimento é a medida do menor objeto já analisado por meio de um microscópio de luz.

TEAM 0.5

O TEAM 0.5, mais poderoso microscópio de transmissão de elétrons do mundo, foi inaugurado em 2008. Este aparelho é capaz de produzir imagens da metade de dez bilionésimos de um metro.

Hipótese de início da vida

No ano de 2013, alguns pesquisadores realizaram um estudo com microscópio que sugeria como a vida poderia ter começado.

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Meios de Cultura

 

Os meios de cultura são preparações químicas, realizadas em laboratórios, que possuem a quantidade de nutrientes necessárias para que microrganismos como bactérias, leveduras e fungos, se desenvolvam e se multipliquem, permitindo seu estudo, identificação e análise.

Existe uma grande variedade dos meios de cultura que são adaptados para atender as necessidades dos mais distintos microrganismos, já que cada um possui suas particularidades, como nutrientes específicos. Cada meio é indicado para uma função, alguns visam nutrir e estimular o crescimento e outros tem a função de inibir determinados organismos e até indicam seu potencial hidrogeniônico. Mas, de modo geral, o meio de cultura é composto principalmente por fontes de carbono, energia, fósforo, sais minerais e nitrogênio.

Para facilitar o entendimento deste processo, vamos por etapas:

  • Meio de cultura – fonte de nutrientes que favorece o crescimento e análise de um determinado organismo.
  • Inóculo – quando o microrganismo que precisa ser analisado é colocado em um meio de cultura para iniciar o procedimento.
  • Cultura– quando acontece o crescimento e a multiplicação de um determinado microrganismo.
  • Placa de Petri– as amostras que necessitam de uma condição controlada são colocadas em um recipiente estéril com base e tampa.
  • Ágar– substância utilizada para auxiliar o crescimento do microrganismo. Ela é inserida em formato de gel na placa de Petri.
  • Alças de inoculação – utilizada para introduzir a amostra, sem prejudicar ou interferir o meio de cultural.

No início do processo é realizado o preparo do ágar, a maioria deles já contém os nutrientes necessários. O gel é despejado na placa de Petri, assim é formada uma camada no fundo. Depois deste procedimento a solução vai ganhar uma consistência endurecida e por meio das alças de inoculação o microrganismo pode ser introduzido. É preciso que todos os movimentos sejam realizados com muito cuidado e paciência para que não haja nenhum tipo de contaminação. As placas de Petri devem ser incubadas e armazenadas em posição invertida, pois o ágar deve ficar para cima para que condensação não caia sobre a amostra. Assim o resultado será eficaz e não terá alterações.

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Produtos essenciais para um laboratório de análise clínicas

 

A análise clínica é uma área que realiza o estudo de substâncias para diagnosticar algum problema de saúde em um determinado paciente. Para que um exame específico seja realizado é preciso que o paciente tenha em mãos um pedido médico, entre os mais comuns estão a coleta de materiais como urina, fezes, sangue, saliva e etc.

Os materiais analisados podem variar de natureza e utilidade, por isso os profissionais também são distintos, entre eles farmacêuticos, bioquímicos, médicos ou biomédicos, desde que tenham conhecimento necessário na área de análise clínica. Dentre os principais segmentos que compõe um laboratório de análises clínicas estão as áreas de hematologia, bioquímica, imunologia, microbiologia, parasitologia e urinálise.

 

Entre os principais produtos utilizados nos procedimentos de análise clinica, podemos destacar:

Caixa coletora de perfurocortantes: os materiais perfurocortantes infectados não podem ser descartados em qualquer local, portanto a caixa fabricada de acordo com as normas da ABNT NBR 13853 fornece proteção contra perfurações e vazamento, garantindo mais segurança para quem vai manusear esses resíduos.

Câmaras de contagem – este instrumento é utilizado para contagem de células ou outras partículas de suspensão que necessitam de alta precisão.

Cassete histológico – utilizado em laboratórios de anatomia patológica ou em outros que realizam testes histológicos. Resistente a corantes e ações químicas, ele é dedicado ao processamento de amostras de tecidos.

Cubas de coloração – constantemente utilizada para armazenamento de corantes e coloração de lâminas.

Cubetas descartáveis – utilizado exclusivamente em equipamentos de espectrofotometria.

Escova cervical – auxilia na coleta de amostras biológicas de forma suave e eficaz, garantindo a qualidade e precisão do diagnóstico. Utilizada principalmente em coleta de material endocervical.

Espátula de Ayres – utilizado em exames ginecológicos de rotina, para coleta de material cérvico-vaginal. Produto descartável.

Lâmina K-Cell – indicada para contagem de células por μL de amostras, obtendo um resultado mais eficaz.

Lâminas para microscopia – material ideal para procedimentos que utilizam a microscopia. Fabricado em vidro especial translúcido.

Lamínulas para microscopia – vidro translúcido que garante uma superfície sem bolhas ou qualquer tipo de imperfeição.

Microplaca de microtitulação – indicado para análise de sorologia, absorbância, microbiologia, armazenamento de amostras e etc.

Placas de Petri para microbiologia – usadas para a identificação e crescimento de microrganismos.

Swabs para coleta com meio de transporte – garante mais segurança durante a coleta, por meio da ponta estéril; preservação, em tubo com vedação; e transporte das amostras, em tubo semipreenchido com o meio de transporte adequado.

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